sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Brasil aposta na inovação para impulsionar seu desenvolvimento econômico e melhorar a produtividade empresarial

Empréstimo do BID apoiará a FINEP para fortalecer a inovação em setores estratégicos, potencializar a modernização de MPMEs e aumentar o crescimento de empreendimentos tecnológicos.

O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) aprovou uma linha de crédito condicional para projetos de investimento (CCLIP na sigla em inglês) de US$ 1,5 bilhão para o Brasil, destinada a aumentar a produtividade das empresas brasileiras por meio de mais investimentos privados em inovação e maior dinamização do sistema nacional de inovação do país.

Essa aprovação inclui uma primeira operação de US$ 703,6 milhões para o programa “Inovar para Crescer”, que será executado pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), vinculada ao Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). Do montante total da operação inicial, o BID financiará US$ 600 milhões e a Finep entrará com US$ 103,6 milhões.

O BID pretende acompanhar o governo do Brasil na construção de um caminho sólido para níveis de desenvolvimento sustentáveis e inclusivos no longo prazo. O programa “Inovar para Crescer” chega em um momento crítico para a economia brasileira e aposta em uma estratégia de crescimento baseada na inovação que ajude a reverter a deterioração econômica dos últimos anos.

O programa procura enfrentar desafios importantes como a escassez de investimentos privados em inovação, a baixa complexidade da estrutura produtiva e a insuficiência de dinamismo empreendedor. Além disso, pretende ampliar o financiamento para a inovação em setores estratégicos priorizados pela Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação.

O programa inclui quatro componentes principais. O primeiro é o apoio à inovação em sete setores estratégicos prioritários: indústria química, mineração e transformação mineral, biocombustíveis avançados, agroindústria, alimentos e bebidas, tecnologias de informação e comunicação, saúde e metalurgia. Serão financiados projetos de inovação por meio de recursos reembolsáveis e não reembolsáveis para empresas e recursos não reembolsáveis para instituições científicas e tecnológicas.

A segunda linha de apoio busca promover a modernização de micro, pequenas e médias empresas com potencial inovador pela adoção de tecnologias. Os projetos serão apresentados em um sistema de “janela aberta” e serão financiados pela Finep de forma indireta através de bancos de desenvolvimento e agências autorizadas em nível regional e estadual.

O terceiro componente vai apoiar o crescimento de empreendimentos inovadores de base tecnológica, financiando suas necessidades em etapas precoces para ajudá-los a cruzar o conhecido “vale da morte” e avançar para as fases finais de desenvolvimento de produtos, de introdução no mercado e/ou de ampliação da escala produtiva. Por fim, o quarto componente financiará iniciativas experimentais de inovação aberta e estudos de prospecção e roadmapping tecnológicos em setores prioritários, bem como o fortalecimento das capacidades institucionais da Finep para a difusão do conhecimento e a avaliação do impacto de suas intervenções.

O programa apoiará a Finep para consolidar seu papel como a principal agência pública de fomento à ciência, tecnologia e inovação no Brasil. Desde sua criação em 1967, ela tem como missão implementar as atividades do governo federal direcionadas a promover o desenvolvimento de tecnologias de vanguarda que melhorem a competitividade do país em nível mundial e servir como catalisador do progresso social e econômico. A Finep financia iniciativas em todo o espectro da cadeia de inovação tecnológica, pesquisa básica, pesquisa aplicada e desenvolvimento de produtos, processos e serviços inovadores.

(matéria de http://www.iadb.org/pt/noticias/comunicados-de-imprensa/2017-11-01/inovacao-no-brasil,11937.html)

quarta-feira, 1 de novembro de 2017

O novo quartel-general da Amazon

Pra que não sabe o assunto quente desse semestre nos EUA não foi o Trump, nem o novo Iphone, mas sim o processo de seleção da cidade que vai receber o segundo quartel-general da Apple. Vejam a matéria abaixo tirada do blog do RTP. Torcemos pela Região do Triângulo!!
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The Triangle Delivers

Last week 238 cities and regions submitted proposals to Amazon in an attempt to win the company’s second headquarters. The project, dubbed HQ2, will bring the winning location an estimated 50,000 jobs and $5 billion economic investment over the next 15 years. This was, as our RTF Marketing Manager Julie Terry put it, “The Super Bowl of Economic Development.”
Everyone now waits for Amazon to cull through these submissions and announce a short list of candidates–they’ve said this will happen in December, with a final winner being selected in 2018.
Having been part of the team that put together the Research Triangle Region’s proposal package, I believe the Research Triangle made a compelling pitch and has a legitimate shot at winning this RFP. Of the 238 submittals, I would argue that there are very few that have:
  • 3 top tier research universities within 10 miles, with over 50,000 current students and 9,000 graduates a year, ready and willing to work with Amazon
  • a diverse community, where almost 50% of the population has a bachelor degree and 20% has a doctorate
  • over fifty continuous years of innovative research and development work occurring collaboratively between universities, business, and government
  • the nation’s largest research science park, Research Triangle Park
  • over 2,000 startups established in the region, receiving $231 per capita in venture funding
  • a collection of affordable, livable cities and communities closeby that consistently appear on “Best Places to Live” lists–places like Raleigh, Durham, Chapel Hill, and Cary.
Most importantly, while the Research Triangle region has some impressive statistics and great achievements to point to, what gets me most excited about this region’s future is that it feels like the best is yet to come. Most of the great cities in the United States came of age in the 20th century–many have aging infrastructure, challenging real estate markets, and issues of equity. But the Research Triangle is primed to continue innovating, growing, and coming of age–it has all the right ingredients to be one of the top regions in the country in the 21st century.
  • First the universities–while Duke, NC State, and UNC have been producing top talent for years, one could argue that they are at the top of their game. Combined, they allotted over $2.5 billion in R&D last year. Duke’s Fuqua School of Business was ranked #3 in the country for business schools by Bloomberg BusinessWeek. NC State produced the 4th largest class of engineers in the country, and UNC was ranked #3 among public universities by the Wall St. Journal.
  • The Technical Community College system is strong as well. Our local schools–Wake Tech and Durham Tech–are creating the workforce of the future by preparing over 20,000 students for university transfer or immediate skill-based employment by providing over 200 associate’s degrees, diplomas, and certificate programs.
  • Our infrastructure is in good shape. One list we are happy to not be on is the most congested cities list. Commuters in the Triangle experience 34 hours a year delayed in traffic. While that seems like a lot, it is one of the lowest levels of traffic congestion of any growing metro area (Boston has 64 hours of annual commuting delay!) Our local communities have invested in making this number even better–with over $100 million in annual funds through taxes, we’re building smart transit solutions for the future, including light rail and commuter rail (with no legacy systems to maintain). Our international airport is growing as well–with over 50 non-stop destinations, it is implementing a $2 billion master plan that will keep it the most connected medium-sized airport in the US.
  • And if you’re looking for a great place to live with a high concentration of tech jobs, The Triangle has you covered. Realtor.com just named Raleigh the most affordable alternative “kindred city” to San Francisco. Triangle housing costs 30-35% what it does in the Bay Area. And renters pay 38.6% of their income towards rent–less than other tech, start-up hubs like Austin, Atlanta, Nashville, Boston, and San Francisco.) Finally, the Research Triangle boasts great museums, festivals, a vibrant LGBT scene, and tons of higher ed opportunities.
While we hope that Amazon will be convinced and choose the Research Triangle for their new headquarters, if they don’t, I am still very optimistic and proud of our region. In putting together the proposal, it was wonderful to see the different regional economic development partners, business leaders, and government officials come together and collaboratively share a unified message. This drive, vision, and collaboration will help us continue growing, creating, and becoming a top region of the 21st century. #TriangleDelivers  

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Call for Submissions: ISPIM Innovation Forum (Boston, MA, USA - 25 to 28 March 2018)


 
ISPIM and D’Amore-McKim School of Business invite researchers, managers, executives and consultants to the 2018 edition of the ISPIM Innovation Forum to:

- Engage with top innovation leaders from North America and beyond
- Learn about the Boston innovation scene
- Network with innovation experts across industries and continents
- Experience well-orchestrated social events in inspiring, fun venues

Submissions from academic, research, consulting, industry, intermediary and policy organizations are encouraged and should focus on the following general themes or the forum focus themes:

- Execution in Innovation (focus theme)
- Innovation in Regulated Markets (Healthcare for example) (focus theme)
- Sustaining Organizational Legitimacy in Innovation (focus theme)
- Attracting, Developing & Retaining Innovation Talent
- Business Models
- Creativity in Innovation
- Digital Disruption & Transformation
- Entrepreneurship and Innovation in Start-Ups & SMEs
- Industry-Academia Innovation Exchange
- Innovation Education, Training, Teaching & Coaching
- Innovation Policies and Instruments
- Managing the Valley of Death
- Methods & Measurement of Innovation
- Open Innovation & Collaboration for Innovation
- Platforms & Ecosystems for Innovation
- Service Innovation
- Social Innovation and Innovation for Environmental Sustainability
- Strategic Foresight, Strategic Agility & Future Orientation
- User Driven Design-thinking & Lean Startup

View full Call for Submissions - https://www.dropbox.com/s/8jjjw4wicxyoueo/ISPIM_Boston_2018_Call_for_Submissions.pdf?dl=0

Visit Forum Website - https://www.ispim-innovation-forum.com

terça-feira, 24 de outubro de 2017

Brasil aumenta produção científica, mas impacto dos trabalhos diminui

Nas últimas duas décadas, a produção científica brasileira cresceu de forma expressiva. Em 1998, nossos cientistas publicaram 11.839 artigos, número que colocava o país em 20º lugar no ranking dos que mais publicam. Quase vinte anos depois, com uma produção anual sete vezes maior, saltamos para 13º.
A relevância dos artigos nacionais, entretanto, não acompanhou essa marcha triunfal. Quando se usa como critério o número de vezes que cada estudo foi citado por outros cientistas, ou seja, seu impacto, o país perdeu terreno ao longo desse período e fica atrás de vizinhos como Argentina, Chile e Colômbia.
O levantamento, feito pelo biólogo da Unb (Universidade de Brasília) Marcelo Hermes-Lima a partir da base de dados aberta Scimago, mostra que o salto da produção brasileira veio acompanhado de uma diminuição de seu impacto internacional –ou de sua qualidade, na interpretação de Lima.
"A melhor forma de analisar a qualidade de um conjunto grande de artigos é por meio das suas citações", diz.
A classificação anual da base de dados utilizada por Lima computa as citações que cada artigo publicado em determinado ano recebeu –independentemente de quando a menção tenha sido feita. Em outras palavras, um trabalho publicado em 2007 terá tido mais tempo para ser citado do que um publicado em 2012.
Devido a isso, os números das citações por artigo de cada país vão diminuindo à medida que se avança em direção ao presente. A melhor forma de avaliar o impacto da produção de um país ao longo dos anos, segundo Lima, é descobrir quão perto ou longe ele está do 1º lugar em termos de citações por artigo.
Nessa comparação, nossa pesquisa ainda patina. Num exemplo, os trabalhos brasileiros publicados em 2006 foram citados, em média, 15,42 vezes. Já os da Suíça, o 1º lugar, tiveram, em média, 34,07 menções, ou 2,2 vezes o número nacional.
INTERPRETAÇÃO
Para Lima, a explicação para o aumento de publicações com redução do impacto, que se acentuou a partir de 2005, é a política exercida pela Capes, principal agência de fomento à ciência do país, durante as gestões petistas.
"Havia muito dinheiro e muita pressão para publicar. Expandiu-se enormemente a quantidade de cursos de pós-graduações e se exigiu dos estudantes que publicassem artigos para poderem defender seus doutorados. Vendia-se a ideia de que iríamos nos tornar uma potência científica", diz o pesquisador da UnB.
A cobrança e a pressa por resultados, segundo Lima, inviabilizaram a produção de trabalhos trazendo descobertas relevantes. "Viramos uma farra de publicação", afirma. Outro consequência dessa política, de acordo com ele, foi o fenômeno conhecido como "ciência salame", em que trabalhos maiores são "fatiados" em artigos de menor impacto.
Rogério Meneghini, professor aposentado da USP e coordenador da base Scielo, reconhece que a pressão do governo federal teve um papel no rápido crescimento da produção brasileira, mas considera também outros fatores para explicar o fenômeno.
Segundo ele, um ponto importante foi o aumento, ocorrido em 2005 e em 2006, do número de periódicos brasileiros nas bases de dados internacionais.
Desconhecidos, esses periódicos precisariam de um tempo para que os artigos veiculados neles começassem a ser citados com mais frequência.
De acordo com Meneghini, era natural que uma consequência disso fosse uma queda no número de citações por artigo no total da produção brasileira.
Segundo o coordenador da base Scielo, embora a citação por artigo seja um critério importante para avaliar a qualidade das publicações, ele não é o único. Daí não ser possível afirmar, apenas por ele, que a qualidade dos artigos tenha caído.
Fonte: http://m.folha.uol.com.br/ciencia/2017/10/1927163-brasil-aumenta-producao-cientifica-mas-impacto-dos-trabalhos-diminui.shtml?utm_source=facebook&utm_medium=social&utm_campaign=compfb

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

PhD on Innovation, Economics and Governance for Development at UNU-MERIT

The United Nations University – Maastricht Economic and Social Research Institute on Innovation and Technology (UNU-MERIT), part of the Maastricht University, offers a PhD Programme on Innovation, Economics and Governance for Development (IEGD); all relevant information about the programme is available at  http://www.merit.unu.edu/training/iegd/

For the September 2018 intake, online applications can be submitted via https://www.merit.unu.edu/phd/application/form.php, the applicationdeadline is 15 February 2018.

Please pass to anyone that might be interested in the programme.

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Webinar: Ethics in Research Publishing

How can you make sure that you stay within ethical guidelines when writing and publishing your research? Do you know the different questions to consider when going through this process?

Join us for a free webinar,
 Ethics in Research Publishingon Thursday, October 26, 9am - 10am EST. You will learn about topics including plagiarism and self-plagiarism, authorship and ghost authorship, and predatory open access journals. You will be given examples of what ethical breaches look like, as well as tips on how to avoid them.

Register now, and ensure that you are adhering to ethical standards when writing and publishing your work!
Register today!
More information is available on our event page and registration is totally free! We hope to see you and your colleagues there. If you are unable to attend during the scheduled time, you will be emailed a link to view the recording afterward.
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We are pleased to remind you that you still have one week left to submit your abstract for the 2018 IASP World Conference in Isfahan!
You can put your organisation on the map, and join a global conversation on the role of science parks and areas of innovation in innovation ecosystems and the sustainable development of cities. 
For example, there are four plenary sessions you could contribute to:
·         Cities, STPs and other areas of innovation: challenges and strategies – How can new age STPs and AOIs contribute to the development of sustainable cities? 
·         New tools and functions for cities and areas of innovation – Living Labs, FabLabs, 3D printing, VR, IoT... what impact will these new trends and technologies have on our industry? 
·         Community challenges and social innovation – tell us about the role STPs and AOIs play in creating technologies and fostering sustainable communities! 
·         Entrepreneurship for growth and sustainability in STPs and AOIs – what new trends are there in business incubation, acceleration and spin-off, and how can they support the UN Sustainable Development Goals? 
Full details about these and the planned parallel sessions can be found in the attached Call for Contributions: submit your abstracts and learn more about Isfahan at http://iasp2018isfahan.com
We look forward to receiving your contributions by 25th October.

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

recomendação de livro

The Innovation Paradox : Developing-Country Capabilities and the Unrealized Promise of Technological Catch-Up

Economists have long argued that developing countries have the potential for high productivity growth if they adopt existing technologies and apply them to the local context. This report brings to bear a battery of new data sources to explore the innovation “paradox": despite the potential for very high returns, developing countries invest far less in adopting and inventing new processes and products than advanced countries. The report posits three broad factors underlying this paradox. The first is that firms in developing countries lack the managerial and technological capabilities to undertake meaningful innovation projects. This implies that conventional innovation policies are unlikely to be effective, and moving firms up the "capabilities escalator" becomes central. A second factor is that firm capability is only one of many critical ingredients - for instance, access to financial markets, macroeconomic stability, and imported machinery - that are complements to the innovation process, and whose absence lowers the return to innovation in developing countries. This implies that cultivating an effective innovation system will be a greater policy challenge, and that standard measures of innovation performance, such as research and development or GDP, are misleading. Finally, government capabilities required to redress these two points are also correspondingly weaker in developing countries, so building these capabilities needs to be explicitly integrated in formulating innovation policy.

Citation
“Cirera, Xavier; Maloney, William F.. 2017. The Innovation Paradox : Developing-Country Capabilities and the Unrealized Promise of Technological Catch-Up. Washington, DC: World Bank. © World Bank. https://openknowledge.worldbank.org/handle/10986/28341 License: CC BY 3.0 IGO.”

Disponível em http://hdl.handle.net/10986/28341