A inovação é, por si só, uma meta específica de política no âmbito dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas (ODS), além de ser essencial para facilitar a consecução de todos os demais objetivos. Para isso, políticas públicas e estratégias corporativas eficazes na área de inovação requerem indicadores econômicos, científicos e sociais sólidos. O Índice Brasil de Inovação e Desenvolvimento (IBID) permite identificar, dentro de seus sete pilares de inovação e 21 dimensões associadas, as potencialidades e desafios de cada unidade federativa e macrorregião do Brasil. Ele também analisa os diferentes fatores que influenciam a classificação nos rankings de cada tema abordado. Assim, o IBID se torna uma poderosa ferramenta para orientar ações públicas e privadas, apoiando a elaboração de políticas e projetos baseados em evidências. Mais do que um simples instrumento de medição, as informações reunidas no IBID — um indicador oficial da inovação no país — subsidiam o processo decisório de empresas e governos, permitindo direcionar esforços para iniciativas que realmente impulsionem o desenvolvimento econômico e o bem-estar social por meio da inovação. O IBID segue a metodologia e possui uma estrutura de classificação idêntica à do Índice Global de Inovação (Global Innovation Index, GII), da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI). Publicado desde 2007, o GII é o indicador sintético de referência mundial, classificando 132 países a partir de suas potencialidades e desafios econômicos associados ao processo de inovação. Anualmente, o GII hierarquiza os países em diferentes rankings temáticos relacionados às condições de contexto ou aos próprios resultados da inovação.
