segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Livro do IPEA sobre Política de C&T&I no Brasil

“É necessário implementar uma nova geração de políticas de inovação no Brasil, com foco em resultados concretos e com volumes relevantes de investimentos. As políticas de inovação precisam desenvolver mecanismos institucionais que permitam selecionar e apoiar projetos capazes de trazer soluções para os problemas mais prementes da sociedade brasileira. Além disso, é fundamental construir um ambiente de negócios (uma base legal e institucional) que permita à ciência e aos cientistas brasileiros serem competitivos em termos mundiais, reduzindo a burocracia e possibilitando maior dinamismo ao sistema de inovação.” Fernanda De Negri

Essa citação é uma das apresentações do livro "Políticas de apoio à inovação tecnológica no Brasil : avanços recentes, limitações e propostas de ações", organizado por Lenita Maria Turchi e José Mauro de Morais e publicado pelo IPEA. Acesse o livro aqui.

Com ele começamos o ano esperando que os sistemas produtivo e de inovação interajam mais ao longo de 2018 permitindo que a inovação, o desenvolvimento econômico e a prosperidade aflorem no Brasil. 

P.S.: Esse post é o no 800 desde que este blog passou a ser publicado no Blogger.

quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

Demora leva inventor brasileiro a desistir de patentes

LUISA LEITE
DE SÃO PAULO
31/12/2017 02h00

Dos 22 mil pedidos de patente processados no Brasil em 2016, cerca de 15 mil - 68% do total- foram retirados ou abandonados pelo solicitante, segundo a Organização Mundial de Propriedade Intelectual (Wipo, da sigla em inglês). Nos Estados Unidos, só 15% dos 932 mil pedidos foram abandonados no mesmo período. No Japão, tido como exemplo de concessão de patentes, o índice não chegou a 2%.

Neste ano o problema foi ainda maior. Segundo dados do Inpi (Instituto Nacional de Propriedade Industrial), dos 41 mil pedidos processados, só 9 mil foram decisões técnicas, ou seja, a patente foi concedida ou indeferida após análise. O restante, 78% do total, foi arquivado -a maioria por falta de pagamento de taxas, o que ocorre quando o solicitante desiste do pedido.

A elevada desistência se deve, em grande parte, à demora no processamento do pedido, admite Mauro Maia, diretor-executivo do Inpi. Em 2016, levou-se em média 95,4 meses para obter uma decisão das solicitações; quase 8 anos, aponta a Wipo. Essa morosidade põe o Brasil em último lugar do ranking entre 62 países analisados, atrás de Índia, com média de 84 meses, e Vietnã (51,5). Nos EUA, a média é de 22 meses. No Japão, 15. Segundo Maia, o Inpi chega a levar 14 anos para analisar patentes de áreas como a de engenharia mecânica. "O tempo faz com que o interesse no possível efeito da detenção da patente caia", diz.

A demora vira um entrave à inovação. Quem detém uma patente possui exclusividade em sua exploração por 20 anos, contados a partir do depósito da avaliação. Aqui, mais da metade desse tempo pode ser gasto na espera pela análise, cuja fila atingiu 227,5 mil pedidos em outubro. "Houve uma demanda crescente de pedidos em contraposição ao número restrito de examinadores, o que levou ao acúmulo ", diz Maia. A Espanha, com 140 peritos, avaliou 2,8 mil solicitações em 2016. Lá, o tempo médio de resposta é de 11,2 meses, um dos menores do ranking. Os EUA têm 8 mil funcionários. O Japão, 1,7 mil.

O Inpi estuda contratar novos examinadores, mas a medida é vista como insuficiente para reduzir a fila, já que cresce o total de solicitações. "O incremento no quadro é suficiente para atendermos à demanda, mas não para diminuir a fila", diz Maia. 

Na tentativa de reduzir o problema, o Inpi receberá, R$ 20 milhões da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial em 2018 para investir em produtividade. Outra medida é o Programa Patent Prosecution Highway. que firmou acordo com EUA, União Europeia, Japão e países da América do Sul para compartilhar informações que aceleram os exames. No ano que vem, o acordo deve ser firmado com a China.

Original em http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2017/12/1947187-demora-leva-inventor-brasileiro-a-desistir-depatentes.shtml

terça-feira, 26 de dezembro de 2017

SASE 2018 Kyoto

Submissions to the SASE/Kyoto 2018 conference, " Global Reordering: Prospects for Equality, Democracy and Justice", will be closing on Monday, January 8th.

If you have yet to submit a paper, you can do so by visiting the SASE site. On the green button in the top right-hand corner of the site marked "My Account", you can click on "Submissions" in the drop down menu. Be sure to be logged into your SASE account first. 
 
*If you don't already have an online profile, you will need to create one. To do this, click the "Join Us" button.
Early Bird registration fees will be available until 2 April 2017, but submissions close on 8 January 2018.

Click on the links below for more!
-  Consult the guidelines for the new and expanded Fondation France-Japon Prizes 
-  Discover this year's Featured Speakers 
-  Read about the Kyoto Mini-Conference theme tracks 
-  Learn about the SASE Early Career Workshop  - an excellent source of funding for PhD students and scholars having obtained their PhDs within the past 3 years.
-  Renew your membership now to stay up-to-date with Socio-Economic Review
Very best regards,
The SASE Team

sábado, 23 de dezembro de 2017

Quem é mais próximo de mim sabe, não gosto muito dessa época do ano. Além de calor é muita pressão e correria. Mas também é o momento de refletirmos sobre o ano que passou, agradecer e se preparar para o ano q virá.
Gostaríamos de agradecer o apoio recebido nas diversas atividades que realizamos juntos durante o ano. É importante ressaltar que sem vcs não teria sido possível fazer tanta coisa e de forma tão bem feita.

Feliz Natal e Próspero 2018!!
São os votos do Triple Helix Research Group Brazil 





quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

500 bilhões em P&D&I!!!

For first time, American R&D expenditures surpass $500 billion

Estimates indicate that R&D expenditures in the United States reached $510 billion in 2016, marking the first time this total has eclipsed the half-trillion mark, according to recently released National Science Foundation data. The majority of R&D expenditures and performance comes from the private sector. From 2011 to 2016, R&D growth kept pace with the economy as a whole, and R&D intensity – measured as R&D expenditures as a share of gross domestic product – was essentially flat. The analysis finds, though, that federal expenditures on R&D decreased during this period.

As SSTI discussed in a three-part 2015 Digest series, there are important differences between R&D expenditures and R&D performance in the United States. Many of these differences hold true in the FY 2016 data. For example, private industry is both the largest spender on (71.3 percent of total expenditures) and performer of (67.4 percent of performance) R&D in the U.S. While universities are among the largest performers of R&D (13.2 percent), they represent a small share of R&D expenditures (3.7 percent). The federal government is the second largest funder of R&D (24.1 percent), but performs a considerably smaller share (11.3 percent).

From 2011 to 2016, expenditures on R&D increased the most from higher education (42.6 percent), other nonprofit organizations (35.5 percent increase), and the private sector (29.0 percent increase). Federal expenditures on R&D decreased by 3.4 percent from 2011 to 2016, the only source to decline over that period. An analysis of R&D performance from 2011 to 2016 shows increases among business (23.7 percent), other nonprofit organizations (15.9 percent), and higher education (12.4 percent), while other performers saw smaller gains.

R&D intensity, calculated as the share of R&D expenditures to gross domestic product, declined by just 0.3 percent from 2011 to 2016. This finding suggests that R&D and GDP increased at similar rates during those years; GDP increased by 20.0 percent from 2011 to 2016, while total R&D expenditures grew by 19.6 percent.

Basic research expenditures represented 17.1 percent of the total, on average, for each year from 2011 to 2016, while applied research (19.5 percent) and experimental development (63.4 percent) comprised the remainder. From 2011 to 2016, basic research and experimental development expenditures increased at slower rates (18.2 percent and 19.3 percent, respectively) than GDP, while applied research expenditures increased at a faster rate (22.2 percent).

More information at https://ssti.org/blog/first-time-american-rd-expenditures-surpass-500-billion?utm_source=SSTI+Weekly+Digest&utm_campaign=5a5939d0cc-EMAIL_CAMPAIGN_2017_12_20&utm_medium=email&utm_term=0_ecf5992d4c-5a5939d0cc-220185429

2018 WINIR Conference in Hong Kong

Institutions and the future of global capitalism

The twenty-first century will see major disruptions to the global balance of politico-economic power. China will soon become the world’s largest economy; India is another rising giant. These and other developments – including growing inequality in several major economies – contest the Western institutional model of economic development and mount new institutional challenges at the global level. There is a recognised need for new or enhanced international orders, to sustain peace and international trade, as well as to address the problem of climate change. Meanwhile, an extended period of global integration has fuelled local discontent and led to a rise of nationalism and separatism. The international challenges of the twenty-first century place institutional development and reform at the top of the agenda.

Organised in conjunction with the Faculty of Law at the Chinese University of Hong Kong, the Fifth WINIR Conference on ‘Institutions and the future of global capitalism’ will explore these institutional challenges. We welcome contributions from any academic discipline that address the challenges and dynamics of the economic, political, legal and social institutions of our time. Submissions on other aspects of institutional research are also welcome, with preference to those that relate to WINIR’s aims and research priorities.

The conference will open on the afternoon of Friday 14 September 2018 and end with a dinner on the evening of Sunday 16 September. Delegates will depart on Monday 17 September. The Fridaysessions will be held on the attractive campus of the Chinese University of Hong Kong in the “New Territories” district. On Saturday and Sunday the conference will be held in the heart of the Central District of Hong Kong.

The strict abstract submission deadline is 10 March 2018. Submit an abstract here.

All abstract submissions for the WINIR 2018 Conference must be in English, but on this occasion presenters will be allowed to present their papers in English or Chinese. Chinese- and English-speaking streams will run in parallel in the breakout sessions. If you wish to present your paper in Chinese then you must indicate this during the online abstract submission process.

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

BNDES anuncia R$ 40 milhões em fundo para parques e incubadoras

O BNDESPar, braço de participações societárias do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, vai investir até R$ 40 milhões em fundo para empresas incubadoras e parques tecnológicos, de acordo com operação autorizada pela diretoria do banco. O dinheiro será aplicado em cotas do Fundo de Investimento em Participações Inova Empresa MPE Capital Semente – Primatec. O valor equivale a 40% do patrimônio comprometido no fundo.
De acordo com o BNDES, a operação foi apresentada durante uma reunião, na terça-feira, 28, na sede da instituição, no centro do Rio, entre a diretora da Área de Mercado de Capitais do Banco, Eliane Lustosa; o diretor executivo da Antera Gestão de Recursos S.A. [gestora do fundo], Robert Binder; e o consultor operacional do fundo, o diretor executivo da Brain Ventures S.A., Marcelo Almeida.
O Primatec, que foi criado a partir do programa Inova Empresa, da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), é o primeiro fundo nacional destinado ao segmento de incubadoras e de parques tecnológicos. Os alvos são os setores de tecnologia da informação e comunicações (TICs), energia, sustentabilidade e economia criativa.
O fundo é de capital semente [modelo de financiamento para projetos empresariais em estágio inicial de desenvolvimento] e investe em startups que têm como origem incubadoras instaladas em parques tecnológicos. Os projetos são obrigados a apresentar novos produtos, serviços ou processos que representem novidades ou aperfeiçoamento no ambiente produtivo ou social.
O funcionamento do fundo conta com a Rede Primatec, atualmente integrada por 16 parques tecnológicos e incubadoras entre os mais importantes do país, além de participação do governo e do setor privado. “Estruturada de forma a estabelecer um novo paradigma baseado no mérito, em condições igualitárias e transparentes, a Rede difunde a cultura do capital empreendedor, contribuindo efetivamente para o desenvolvimento dos sistemas de inovação”, informou o banco.
O BNDES destacou que a criação de incubadoras é incentivada por governos de todo o mundo, entre eles Israel e China, porque significam agentes catalisadores do desenvolvimento tecnológico. O banco afirmou que as incubadoras também são vistas como agentes de mudança, “capazes de atuar em falhas de mercado, expandindo o desenvolvimento econômico através de uma base de pequenas empresas e promovendo a formação de novos negócios”.

Republicado de http://anprotec.org.br/site/2017/12/bndes-anuncia-r-40-milhoes-em-fundo-para-incubadoras-e-parques-tecnologicos/

sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Eleição do boarding da THA

Prezados amigos, informo que saiu o resultado da eleição para o comitê diretivo da Triple Helix Association e que fui eleito como um dos 6 membros para o biênio 2018-2019. Maiores informações em https://www.triplehelixassociation.org/


Congratulations to the new THA elected Board!
After one month devoted to the online collection of votes from our Membership base  we are please to share with our Community  the elections results!
113 members were invited to take part to online voting session, among those 78 casted their voted. Thank you very much for actively contributing to this important decision making phase.
The list of the elected candidates and votes received in presented below:
President
Henry Etzkowitz,69
Vice-Presidents
Mariza Almeida,42
Emanuela Todeva,36
Board members
Christiane Gebhardt,47
Yuzhuo Cai,42
Marcelo Gongalves do Amaral,40
Liana Kobzeva,36
Juan Antonio Bertolin,35
Panayiotis Ketikidis,34
Auditors
Maria Augusta Mancini,62
Scott Billadeau,59

The new elected board will officially enter into office from 1st January 2018.
Congratulations  to the new THA elected Board and thanks to all the candidates who run for this election!