quarta-feira, 18 de outubro de 2017

recomendação de livro

The Innovation Paradox : Developing-Country Capabilities and the Unrealized Promise of Technological Catch-Up

Economists have long argued that developing countries have the potential for high productivity growth if they adopt existing technologies and apply them to the local context. This report brings to bear a battery of new data sources to explore the innovation “paradox": despite the potential for very high returns, developing countries invest far less in adopting and inventing new processes and products than advanced countries. The report posits three broad factors underlying this paradox. The first is that firms in developing countries lack the managerial and technological capabilities to undertake meaningful innovation projects. This implies that conventional innovation policies are unlikely to be effective, and moving firms up the "capabilities escalator" becomes central. A second factor is that firm capability is only one of many critical ingredients - for instance, access to financial markets, macroeconomic stability, and imported machinery - that are complements to the innovation process, and whose absence lowers the return to innovation in developing countries. This implies that cultivating an effective innovation system will be a greater policy challenge, and that standard measures of innovation performance, such as research and development or GDP, are misleading. Finally, government capabilities required to redress these two points are also correspondingly weaker in developing countries, so building these capabilities needs to be explicitly integrated in formulating innovation policy.

Citation
“Cirera, Xavier; Maloney, William F.. 2017. The Innovation Paradox : Developing-Country Capabilities and the Unrealized Promise of Technological Catch-Up. Washington, DC: World Bank. © World Bank. https://openknowledge.worldbank.org/handle/10986/28341 License: CC BY 3.0 IGO.”

Disponível em http://hdl.handle.net/10986/28341

Cientistas da UFRJ e Unicamp mapeiam inovações da indústria na próxima década

Pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) trabalham no mapeamento das inovações que surgirão na indústria brasileira nos próximos dez anos. Parte do estudo foi apresentado hoje (16) durante a 18ª edição dos Diálogos da Modernização Empresarial pela Inovação (MEI), evento promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
David Kupfer, coordenador geral do projeto e pesquisador da UFRJ, avalia que a indústria no país está atrasada. “As inovações, hoje, estão numa fase em que não transformam, não melhoram a competição. Mas há grande possibilidade de isso acontecer na próxima década”, disse. Ele explica que não é necessária uma descoberta revolucionária para que a inovação chegue à indústria. “A convergência de tecnologias já existentes, emergentes, ao serem incorporadas, vão provocando o processo de transformação”, disse.
Segundo o coordenador do projeto, na comparação entre as áreas de transformação, chamadas de clusters, a nanotecnologia está entre as mais promissoras, com inovações frequentes e expectativa de amadurecimento em até cinco anos. A biotecnologia, especialmente o sequenciamento genômico, também mostra-se madura, na avaliação do especialista. Além disso, a inteligência artificial no setor de bens de capital encontra-se em fase um pouco mais avançada.
A maior parte dos clusters, no entanto, não tem previsão de avanços no curto prazo. “Em energia, nos próximos dez anos, não devemos esperar nada além de impactos moderados. Não haverá economia que venha a provocar transformações”, disse Kupfer. O especialista também acredita que os carros elétricos, setor que também investe em inovação, devem demorar ainda mais para se tornarem comuns. “O tempo de uso na vida real não é compatível com um prazo tão curto de tempo [de dez anos de investimentos]”.

Internet das Coisas
O especialista da Unicamp Antônio Bordeaux destaca a expectativa de que a Internet das Coisas – integração tecnológica que inclui recursos digitais na linha de produção, que resulta na produção de máquinas e dispositivos conectados – gere ganhos de 20% a 30% em produtividade.
A análise de dados é o diferencial da Internet das Coisas, segundo Bordeaux. “Os tesouros são os dados gerados a partir da observação da linha de produção. O que se coloca nos produtos que saem das fábricas”, disse. O especialista exemplifica com o caso da Tesla, empresa dos Estados Unidos que fabrica carros elétricos de alto desempenho e vende exclusivamente pela internet.
“Ela é, hoje, a empresa de maior aceitação do público no relacionamento com o mercado. Além do desempenho e apelo ecológico, no momento em que o seu carro está andando na rua, você recebe a mensagem sobre como fazer a manutenção, por exemplo”, disse ele.
Bordeaux incentiva os empresários a não esperar por uma iniciativa do governo federal para investir em inovação, pois é necessária agilidade neste campo. Ele também descarta outros receios, como o risco de ataques cibernéticos e a falta de profissionais qualificados. Em sua visão, o investimento em segurança da informação e a qualificação profissional podem superar os obstáculos que venham a surgir.

fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/pesquisa-e-inovacao/noticia/2017-10/cientistas-da-ufrj-e-unicamp-mapeiam-inovacoes-da-industria-na

sexta-feira, 6 de outubro de 2017

CDEICS aprova a criação da EMBRAPATEC

04/10/2017 17h50

Em reunião realizada na manhã desta quarta-feira (4) a Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços da Câmara dos Deputados aprovou o PL 5243/2016, vindo do Poder Executivo, relatado pelo deputado Renato Molling (PP/RS), que autoriza a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, a criar uma subsidiária integral, denominada Embrapa Tecnologias Sociedade Anônima – EmbrapaTec.
Segundo o relator, a criação da EmbrapaTec, como subsidiária integral da Embrapa, sob a forma de sociedade por ações de capital fechado, constituirá avanço para a capacidade inovadora do agronegócio nacional e permitirá parceria virtuosa entre os setores público e privado no desenvolvimento empresarial no País.
“A expansão da base científica já existente e a geração ampliada de conhecimento na pesquisa agropecuária realizada com excelência pela Embrapa serão fundamentais para aumentar a competitividade das firmas brasileiras. ”. finaliza.
A constituição da EmbrapaTec, conforme previsto na Proposição do Poder Executivo, permite a criação de parcerias que serão essenciais para fomentar pequenas e médias empresas, startups e a incubação de empresas de base tecnológica. Espera-se que recursos, estruturas e competências mercadológicas complementares do setor privado contribuam decisivamente com apoio importante para a expansão do agronegócio e de outros sistemas produtivos
(fonte: http://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/comissoes/comissoes-permanentes/cdeic/cdeics-aprova-a-criacao-da-embrapatec)

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Webinar Industry 4.0: Inputs, Outputs and Start-ups

This webinar aims to bring two distinctive perspectives from an academic and a policy and practitioner perspective. Both speakers will address issues related to the drivers behind Industry 4.0, including resources, technologies, challenges for policy and governance, and impact on industry – and in particular – the effect on SMEs, business and technology start-ups and university-industry activities.

sexta-feira, 15 de setembro de 2017

O fundo faliu!!

Importa dizer que o fundo faliu. Ou que falirá, se nada for feito para resgatá-lo. E não se trata de um fundo qualquer, mas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Ciência e Tecnologia (FNDCT), talvez a principal fonte de financiamento da C&T de um país que está se distanciando a passos largos das fronteiras científicas e tecnológicas e que tem problemas estruturais que impedem seu desenvolvimento – entre os quais a baixa produtividade — que não se resolvem sem inovação. Criado em 1969, o FNDCT tinha – e ainda tem — objetivos ambiciosos e relevantes: financiar projetos estratégicos de desenvolvimento científico e tecnológico, fortalecer a indústria nacional e a capacidade de pesquisa do país em áreas importantes, da energia nuclear às ciências da vida.

Veja o artigo completo em https://www.unicamp.br/unicamp/ju/artigos/antonio-marcio-buainain/o-fundo-faliu-ou-quase